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Cardiomiopatia Hipertrófica: a principal doença cardíaca em felinos

Publicado em 30/07/2018


Gatos podem apresentar problemas sérios no coração e por longos períodos permanecerem assintomáticos. Esses pacientes podem apresentar alterações discretas como falta de apetite ou mudanças comportamentais inicialmente não associadas a problemas no coração. Então, vale lembrar: leve seu gato para avaliações anuais e inclua o ecocardiograma para acompanhar esse coração.

A cardiomiopatia hipertrófica é considerada a enfermidade cardíaca mais frequente em felinos. Felinos de raças como Maine Coon, Bengal, Ragdoll e Persa podem apresentar esse problema no coração por predisposição genética e precisam de avaliações periódicas como forma de check-up. De forma resumida, o que ocorre nessa doença é o espessamento da musculatura cardíaca que, de acordo com a gravidade, pode resultar em diversas alterações clínicas sérias desde falta de ar a quadros de paralisia aguda de membros pélvicos.

Além da predisposição genética, algumas doenças sistêmicas como hipertireoidismo e doença renal crônica também podem levar a hipertrofia da musculatura do coração e a ao aumento da pressão arterial sistêmica. Por isso é muito importante a avaliação com o veterinário especializado em cardiologia para indicar os exames e tratamentos adequados para seu gato.

O ecocardiograma é a principal forma de diagnosticar a cardiomiopatia hipertrófica. Exames complementares como radiografias do tórax, eletrocardiograma, aferição da pressão arterial e testes genéticos também são importantes ferramentas para avaliação dos nossos pacientes felinos.



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